Código da Vivência

sábado, 30 de dezembro de 2006

Votos de um excelente 2007


A todos os amigos e visitantes do CV!

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Críticas à Câmara sobem de tom...

Tal como no Beira-Mar, também as críticas à gestão da Câmara Municipal de Aveiro sobem de tom. Não tenho memória dos executivos de Alberto Souto alguma vez terem sido tão atacados por tantos sectores e por motivos tão diversos...
Afinal, o que se passa em Aveiro?

sábado, 23 de dezembro de 2006

O Natal dos valores


Nesta quadra, sente-se que realmente as pessoas estão mais sensíveis para os problemas da Humanidade, para a importância da paz, da harmonia com o próximo. Não é por acaso que também, por esta altura, proliferam as campanhas de solidariedade e recolha de fundos para os mais diversos fins sociais.
O Natal tem o poder de "amolecer" por alguns dias o coração gelado e endurecido pela rotina do dia-a-dia da maioria das pessoas. Dezembro acaba por ser um mês diferente. Há uma aceitação geral em relação aos motivos de celebração e os votos de "Boas Festas" andam de boca em boca.
Independentemente das motivações religiosas, o Natal acaba por tocar a todos de alguma forma. Há uma espécie de alteração da rotina que é comum à maioria, o que tende a tornar as pessoas mais tolerantes por estes dias. Por isso mesmo, gosto do Natal, mesmo que "ele" para mim não signifique mais do que uma consoada em família e um dia passado com a casa cheia.
O que eu não gosto mesmo é da pressão dos presentes. Detesto mesmo. Não suporto andar às compras atrás de algo que não sei bem o quê. Essa pressão que se instala em procurar algo para alguém porque se sabe que esse alguém vai dar qualquer coisa estraga toda a paciência que o espírito natalício porventura me possa transmitir. E o que sinto é à escala pequena.
Admito que o consumo estimula a economia, mas também endivida ainda mais quem não pode. Acho, muito sinceramente, que gostaria mais do Natal sem esta pressão dos presentes que faz emergir tacitamente um sentimento de culpa em quem recebe e não oferece.
O Natal devia ser uma época de exaltação dos valores humanos, da fraternidade, solidariedade, tolerância, paz social e harmonia com o próximo. Os presentes deverião ser um exclusivo das crianças.
Nada na vida é exactamente como gostávamos que fosse, nem uma pessoa tem o poder de determinar o "dever-ser", mas pelo menos o meu Natal seria melhor.
A todos os amigos que visitam este Código e lhe dão o seu contributo, comentando as "postagens" e trocando ideias comigo, dou-vos o meu agradecimento, a minha estima e o meu voto para que tenham um Bom Natal. Ah! E desculpem-me porque não comprei nada para vos oferecer.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Os pinguins...

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

O fardo... nosso fado.


Imaginem um Francisco. Este Francisco é um quadro técnico de máxima qualidade, especialista no que quer que seja. Um daqueles tipos que são muito valiosos por serem muito espertos e/ou muito inteligentes e/ou muito trabalhadores e/ou muito dedicados e/ou muito sensatos e/ou absolutamente geniais e/ou muito do que quer que seja.
O Francisco não tem empresas, não recebe dividendos, não herdou, não tem aplicações financeiras de milhões, não é proprietário de imóveis, não acede a 'private banking', não tem contas nas Ilhas Caimão, não tem pais ricos e nunca foi a Gibraltar.
O Francisco entrega a sua declaração de IRS em Março.
Não tem nenhum rendimento para lá do seu ordenado. No recibo de vencimento do Francisco pode ler-se o montante de 4.300 Euros mensais brutos a que acresce subsídio de refeição.
(Nota:4.300*14=60.200).
O Francisco é invejado por muitas empresas. Andam por aí umas multinacionais que não se importavam nada de o ir buscar e as head-hunters fazem-lhe propostas sedutoras. Pagam-lhe mais, se ele quiser ir para Espanha ou para os States.
O Dr. Ambrósio, patrão do Francisco, não o quer perder. Faz contas e decide premiar o esforço e a dedicação do seu melhor técnico. O Dr. Ambrósio decide reforçar o orçamento na parte que diz respeito aos custos do Francisco em mais 10.000 euros por ano.
O Francisco fica muito feliz. A empresa vai gastar mais 10.000 euros por ano com ele. Parece muito bom. Mas depois faz contas.
1. 10.000 euros a dividir por 14 meses: 714 euros/mês.
2. Taxa Social Única suportada pela empresa: 136 euros/mês.
3. Taxa Social Única suportada pela empresa mas atribuída ao Francisco: 64 euros/mês.
4. IRS marginal (escalão dos 42%): 234 euros/mês.
5. Imposto de Selo: 3 euros
Sobram ao Francisco 269 euros/mês, que lhe permitirão adquirir 226 euros de produtos com IVA a 19%, se excluir álcool, tabaco, combustíveis ou automóveis.
Feitas as contas, para o Dr. Ambrósio agarrar o Francisco, por cada 31,5 euros que lhe der a mais, tem que alimentar o monstro com 68,5 euros. É mais do dobro. Dos 10.000 euros, nem sequer 1/3 são para premiar o Francisco.
Há quem ache isto muito, muito bem. Mas não é. É apenas a institucionalização do absurdo.
Conclusão da história: O Chico vai trabalhar para Espanha. A nova empresa para a qual o Chico trabalha abre uma delegação em Portugal e conquista metade da quota de mercado da empresa do Dr. Ambrósio que é obrigado a despedir 50 trabalhadores. Para protestar contra os despedimentos, o sindicato organiza greves e estoira de vez com a empresa. O Dr. Ambrósio, cansado, vende as acções a uma multinacional coreana e protege os dinheiros recebidos numa offshore bem longe de Portugal. Os coreanos encerram a produção em Portugal e passam a importar todos os produtos da Coreia e da China. Para fazer face às crescentes necessidades das políticas sociais e ao aumento de desemprego o governo aumenta o IVA para 23% e cria um novo escalão marginal de IRS de 48%. "Mais uma corrida, mais uma viagem."
in comentários do blog Em fuga

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

The End...

O Aveiro Basket nasceu em 1998 para morrer em 2006. Foi quase uma década de sucessivas frustrações desportivas e financeiras.
As amarguras e as dívidas da SAD retratadas na edição de hoje do Diário de Aveiro.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Apenas 2 %!!!

Dois por cento dos adultos do planeta detêm mais de metade da riqueza mundial, incluindo propriedades e ativos financeiros, revelou um estudo realizado por um instituto de desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e divulgado na terça-feira.
Apesar de a renda global estar distribuída de forma desigual, a distribuição da riqueza é ainda mais distorcida, afirmou o estudo do Instituto Mundial de Pesquisa sobre a Economia do Desenvolvimento, da Universidade das Nações Unidas.
"A riqueza está fortemente concentrada na América do Norte, na Europa e nos países de alta renda da Ásia e do Pacífico. Os moradores desses países detêm juntos quase 90 por cento do total da riqueza do planeta", disse a pesquisa.
Nós, por cá...
Interessantes estes dados quando se sabe que o crédito mal parado em Portugal dava para construir duas Pontes Vasco da Gama e a venda de carros de luxo em Portugal continua a ser um bom negócio.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Política externa dos EUA fragilizada

Os bombardeamentos de Bagdad começaram a 20 de Março de 2003. A capital do Iraque foi tomada pelas forças da coligação a 09 de Abril, três semanas mais tarde. George W.Bush, Presidente dos EUA, deu a guerra por finda a 01 de Maio seguinte. Os ataques prosseguiram e a instabilidade aumentou.
Em Novembro de 2003, ficou definido o calendário para o país: entrega do poder a 30 de Junho de 2004, preparação de uma Constituição e eleições gerais entre 2005 e 2006. A data da saída das tropas ocupantes permanece uma incógnita.
Agora, é o próprio Kofi Annan a assumir publicamente que a actual situação de instabilidade no Iraque é pior do que no tempo do regime de Sadam Hussein.
Entretanto, o Embaixador dos EUA na ONU deixou o cargo. A renúncia de John Bolton já foi aceite pelo presidente norte-americano que, depois de perdida a maioria republicana no Senado, sabia ser praticamente impossível a renovação do mandato do polémico diplomata, conhecido por ser um acérrimo defensor da política externa no Iraque. A chegada de Bolton ao assento dos EUA na ONU foi desde o início controversa. A sua nomeação por Bush, em Agosto de 2005, aconteceu numa altura em que o Senado se encontrava de férias, evitando que o seu nome fosse confirmado. De acordo com a Casa Branca, Bush mostrou-se «relutante» em aceitar a decisão do diplomata.
Hugo Chavéz vence na Venezuela
O presidente da Venezuela foi domingo reeleito para novo mandato de seis anos. De acordo com os primeiros resultados oficiais parciais, divulgados pelo Conselho Eleitoral, quando estavam escrutinados os resultados em 78 por cento das assembleias de voto, Chavéz tinha 61 por cento dos votos, contra 39 por cento do seu principal rival, Manuel Rosales.
Hugo Chavéz dedicou a vitória ao seu amigo Fidel Castro e reconheceu o carácter democrático dos sectores de oposição que participaram nas eleições presidenciais, as quais, segundo os observadores internacionais, decorreram em clima de tranquilidade e com uma boa afluência de eleitores.

1º aniversário

Já com atraso, é certo, mas não podia deixar de felicitar a Helena pelo primeiro aniversário da Verdesperto. Há um ano atrás, emergia a coragem para avançar com o projecto envolto num mar de dúvidas sobre a aceitação que este mereceria por parte dos Aveirenses. Um ano volvido, penso que a aposta está ganha. Parabéns!

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