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segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Política externa dos EUA fragilizada

Os bombardeamentos de Bagdad começaram a 20 de Março de 2003. A capital do Iraque foi tomada pelas forças da coligação a 09 de Abril, três semanas mais tarde. George W.Bush, Presidente dos EUA, deu a guerra por finda a 01 de Maio seguinte. Os ataques prosseguiram e a instabilidade aumentou.
Em Novembro de 2003, ficou definido o calendário para o país: entrega do poder a 30 de Junho de 2004, preparação de uma Constituição e eleições gerais entre 2005 e 2006. A data da saída das tropas ocupantes permanece uma incógnita.
Agora, é o próprio Kofi Annan a assumir publicamente que a actual situação de instabilidade no Iraque é pior do que no tempo do regime de Sadam Hussein.
Entretanto, o Embaixador dos EUA na ONU deixou o cargo. A renúncia de John Bolton já foi aceite pelo presidente norte-americano que, depois de perdida a maioria republicana no Senado, sabia ser praticamente impossível a renovação do mandato do polémico diplomata, conhecido por ser um acérrimo defensor da política externa no Iraque. A chegada de Bolton ao assento dos EUA na ONU foi desde o início controversa. A sua nomeação por Bush, em Agosto de 2005, aconteceu numa altura em que o Senado se encontrava de férias, evitando que o seu nome fosse confirmado. De acordo com a Casa Branca, Bush mostrou-se «relutante» em aceitar a decisão do diplomata.
Hugo Chavéz vence na Venezuela
O presidente da Venezuela foi domingo reeleito para novo mandato de seis anos. De acordo com os primeiros resultados oficiais parciais, divulgados pelo Conselho Eleitoral, quando estavam escrutinados os resultados em 78 por cento das assembleias de voto, Chavéz tinha 61 por cento dos votos, contra 39 por cento do seu principal rival, Manuel Rosales.
Hugo Chavéz dedicou a vitória ao seu amigo Fidel Castro e reconheceu o carácter democrático dos sectores de oposição que participaram nas eleições presidenciais, as quais, segundo os observadores internacionais, decorreram em clima de tranquilidade e com uma boa afluência de eleitores.

3 Comments:

At terça-feira, dezembro 05, 2006, Blogger Terra e Sal disse...

Cumprimentos meu Caro Nuno:

Os E.U.A, desde sempre tiveram uma tentação de se imiscuírem em assuntos que não lhe dizem respeito...
É claro que só fazem isso quando lhes convém, ou seja, quando o faro lhes diz que há “saque” compensador nos países invadidos.
Pretextos para o fazerem arranjam sempre, e as satisfações que dão ao mundo, são uma troça ridícula a todas as pessoas de bem e de bom senso.
São para todos efeitos uns piratas da era moderna.

Por outro lado, os países que os ajudam no “festim” ou os aplaudem, fazem lembrar os abutres que esvoaçam à volta de uma carcaça na mira de lá ir comer os restos das vísceras deixadas pelo mais forte, nem que estejam já em putrefacção.
O Iraque foi acusado e atacado por ter armas de destruição maciça o que se provou ser uma pura mentira, e o mundo continua a lamentar-se do sucedido mas sem manifestar uma revolta de repúdio pelo sucedido.
Covardemente aceita o “lapso” como se fosse a coisa mais natural do mundo e critica e repudia os actos de desespero dos ofendidos na sua dignidade e cidadania.
Depois não conheço uma só intervenção dos E.U.A. em que tenham saído dela vitoriosos ou de cabeça erguida, tenha sido na Coreia, Vietname ou em qualquer outro lado.
O Iraque não vai ser excepção e mais uma vez vão ser corridos a pontapé ou à “batucada”...
Enquanto isso não acontece, vão espalhando o terror e a descrença naquela boa gente do que é o mundo, dito civilizado...

A vitória retumbante da esquerda na Venezuela é um prenúncio de uma viragem política em toda aquela região, farta de ser acossada por teorias capitalistas em que cada dia que passa, mais pobres os torna.
Interessante a coragem que não tenho duvidas será paga com “língua de palmo” do Chavez ao ter dedicado a vitória ao povo cubano, que certamente, mal ou bem, lhe serviu de inspiração para a cidadania que deseja para o seu povo.
Mau grado para o snr. Bush que agora fica com mais um problema a resolver...
Mas como ele quando não os tem, arranja-os, e como é mau a fazer contas assim já tem mais um, para se entreter durante uns tempos...

 
At terça-feira, dezembro 05, 2006, Anonymous Anónimo disse...

20 de Março de 2003.
Lembro-me bem dessa data.

*

 
At quinta-feira, dezembro 07, 2006, Blogger Ivar C disse...

A diferença entre a Venezuela e Cuba é evidente, pelo menos para mim. Na Venezuela o poder político tem realmente o apoio popular. Em Cuba nem por isso.

 

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