O equilíbrio.
Cada vez tenho menos certezas sobre a vida. Em nome da sanidade mental, assumo decisões e reconheço o estado de espírito nas convicções, mais ou menos fortes, que versam sobre os desejos, as ambições, os sonhos...
Numa busca incessante do equilíbrio entre a razão e a emoção, algures num sentimento indefinível, situo-me num prisma onde faz frio e calor ao mesmo tempo.
4 Comments:
Após algum tempo, e por falta deste, me ter ausentado das leituras e mesmo dos amigos, voltei, embora de forma forçada, e deste modo te deixo um contributo.
De facto a linha que distingue a emoção da razão é muito ténue, mas nas nossas decisões, não podemos ser apenas racionais, as emoções estão cá para baralhar e ao mesmo tempo ajudar.Eu oiço muito o coração, porque mais facilmente me ajuda a decidir, dói muito mais quando seguimos a razão, por um motivo lógico...se o processo de decisão e avaliação das consequências dos actos funcionasse de modo estritamente racional, as nossas decisões levariam muito tempo (como levou a minha contigo; obrigada a deixar as emoções de lado, levei meses a tomar uma decisão) e esgotariam a capacidade da nossa memória de trabalho.
Melhor do que eu António Damásio poder-te-á ajudar nestas coisas da razão e da emoção..."O Sentimento de si".Ele tem vários livros começa por este.
Beijo amigo.
isso pode ser doença... calafrios ;)
Não vou comentar as palavras, mas dizer que a imagem está brutal. :)
[*]
Com os anos isso vai passando.Vai ver que sim.
Habituamo-nos melhor a conviver com as nossas próprias dúvidas, algumas contradições e até defeitos, acredite nisso. O que não significa, necessariamente, o fim do debate interior. Apenas "acalmamos" e isso é bom.
Cumprimentos.
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