José Alberto concordoplenamente consigo. É pena é que somos meia duzia a querer avançar com o barco e a mairia deixa-se levar... Mas eu tento sempre lutar....
Não estamos assim tão mal. Somos pessimistas por natureza e os "cómicos" deste país têm de inventar alguma coisa para "animar" o povinho que apenas se lastimam!
O homem efectivamente não tem grande voz, concordemos… Mas tem carradas de razão na letra.
Não é uma questão de governos, de “Esquerda” ou de “Direita” É uma questão de competência, ou não.
O país efectivamente bateu no fundo, e de lá não quer sair, estou mesmo convencido que não sai, a não ser aos “bocadinhos”.
Estamos numa situação péssima e muito complicada. A culpa, em minha opinião, e ao contrário de algumas “vozes,” não é nossa, não é de quem trabalha… Ela é toda de quem governa…
Este Governo não é efectivamente culpado do que se está a passar, todos sabemos isso. O mesmo não se poderá dizer de outros “análogos” e culpa maior ainda, de outros que lhe foram “antagónicos”.
Nunca houve da parte de nenhum preocupação de prepararem o país (todos nós) para o “embate” que se avizinhava a curto ou médio prazo. Foi um “farrabadó”…
Os dinheiros recebidos, foram mal gastos, mais que mal gastos, foram gastos de qualquer maneira, foram deitados fora.
A nós, apenas serviram para criar ilusões, vícios e letargia, mais nada. Tudo era fácil, e nada de especial exigiam...
Todos sabiam, em particular os governantes, que eles tinham um objectivo, que era de valorizar o “capital” humano que não tínhamos, e não temos, passados que são, todos estes anos.
Aqueles dinheiros tinham uma função: “dar-nos a cana e ensinar-nos a pescar” Mas não, por interesses banalíssimos, acharam melhor servirem o peixinho já pescado.
O resultado está à vista... Ao justar das contas deveríamos ficar de fora. Não foi o pobre do trabalhador o culpado.
Foram os governos, e uma dúzia de “empresários” com a bênção dos primeiros, que encheram a “barriga” atirando umas migalhas da sua "lauta mesa" criando a ilusão aos pobres, de que todos estávamos ricos, e felizes para sempre.
Foi a incrementação do consumo desmedido, e que de algum modo sofisticadamente continua, na procura de encontrar ainda uma ou outra migalha da fartura, que já não há.
O país não é nenhuma entidade abstracta, concordamos. Mas não é propriamente a localização e delimitação geográfica de uma massa populacional que partilhe os mesmos objectivos e o mesmo rumo para a sua comunidade. Há muita gente a pensar diferente (é bom, dizem os democratas) e há ainda mais gente, a não pensar. Este país, cuja cultura se revela frágil perante a força da globalização, necessita de uma liderança forte, decidida, sensível e inteligente.
A classe política não devia ser o espelho da sociedade que temos, deveria, antes, ser a alavanca para a sociedade que a maioria quer ser (com todo o respeito pelas minorias, como é óbvio).
Hoje, o conceito de "fazer algo pelo país" resume-se a pagar impostos quando não é possível a evasão. É o reflexo da sociedade individualista dos nossos dias.
O país em si, comparativamente com a "desgraceira" doutros pontos do globo, "não está assim tão mal". O problema é mesmo esse. O critério que adoptamos para evitar o pessimismo é o da comparação com aquilo que nem sequer devia existir.
O humor serve para descontrair. É a melhor forma de lidar com o "insucesso". Eu próprio, reconheço, várias vezes dou por mim a rir das asneiras que faço. E às vezes não têm piada nenhuma!
Quanto aos exames, ainda duram! Mas estão a correr dentro da normalidade. Obrigado.
Ora aí está um tópico interessante de debate: "a competência de quem nos tem governado".
E, mais interessante, talvez "partir um pouco de pedra", sobre o que entendemos e o que devíamos entender como pressupostos de "competência".
O caminho para o sucesso de uma comunidade depende da união e concertação de esforços. Diz o povão, temos todos que "remar para o mesmo lado".
Pois bem, mas o que adianta apregoar este "chavão" se não confiamos nem temos razões para confiar em quem nos indica qual é o lado para o qual devemos remar?
O sucesso de qualquer equipa, por melhores executantes que tenha, depende sempre de quem a coordena, de quem a dirige.
Não se trata de discutir pessoas ou partidos. Trata-se, efectivamente, de um pressuposto de competência, em abstracto e em concreto.
11 Comments:
lol!
Viva Nuno:
...e quem é o país?
Não é nenhuma entidade abstrata, somos nós todos...inclusive o cantante.
É fácil criticar e é muito mais difícil fazer, construir.
"Antes de pensares o que o país pode fazer por ti, pensa antes o que poderás tu fazer por ele."
Um abraço,
José Alberto concordoplenamente consigo. É pena é que somos meia duzia a querer avançar com o barco e a mairia deixa-se levar... Mas eu tento sempre lutar....
Olá Nuno!
Não estamos assim tão mal. Somos pessimistas por natureza e os "cómicos" deste país têm de inventar alguma coisa para "animar" o povinho que apenas se lastimam!
Espero que os exames tenham corrido bem.
Cumprimentos
O homem efectivamente não tem grande voz, concordemos…
Mas tem carradas de razão na letra.
Não é uma questão de governos, de “Esquerda” ou de “Direita”
É uma questão de competência, ou não.
O país efectivamente bateu no fundo, e de lá não quer sair, estou mesmo convencido que não sai, a não ser aos “bocadinhos”.
Estamos numa situação péssima e muito complicada.
A culpa, em minha opinião, e ao contrário de algumas “vozes,” não é nossa, não é de quem trabalha…
Ela é toda de quem governa…
Este Governo não é efectivamente culpado do que se está a passar, todos sabemos isso.
O mesmo não se poderá dizer de outros “análogos” e culpa maior ainda, de outros que lhe foram “antagónicos”.
Nunca houve da parte de nenhum preocupação de prepararem o país (todos nós) para o “embate” que se avizinhava a curto ou médio prazo.
Foi um “farrabadó”…
Os dinheiros recebidos, foram mal gastos, mais que mal gastos, foram gastos de qualquer maneira, foram deitados fora.
A nós, apenas serviram para criar ilusões, vícios e letargia, mais nada.
Tudo era fácil, e nada de especial exigiam...
Todos sabiam, em particular os governantes, que eles tinham um objectivo, que era de valorizar o “capital” humano que não tínhamos, e não temos, passados que são, todos estes anos.
Aqueles dinheiros tinham uma função:
“dar-nos a cana e ensinar-nos a pescar”
Mas não, por interesses banalíssimos, acharam melhor servirem o peixinho já pescado.
O resultado está à vista...
Ao justar das contas deveríamos ficar de fora.
Não foi o pobre do trabalhador o culpado.
Foram os governos, e uma dúzia de “empresários” com a bênção dos primeiros, que encheram a “barriga” atirando umas migalhas da sua "lauta mesa" criando a ilusão aos pobres, de que todos estávamos ricos, e felizes para sempre.
Foi a incrementação do consumo desmedido, e que de algum modo sofisticadamente continua, na procura de encontrar ainda uma ou outra migalha da fartura, que já não há.
Ai vais vais!
Mais ou menos ais...
Melhor que isto só o Jardel no BEIRA.
Luis
Caro José Alberto;
O país não é nenhuma entidade abstracta, concordamos. Mas não é propriamente a localização e delimitação geográfica de uma massa populacional que partilhe os mesmos objectivos e o mesmo rumo para a sua comunidade.
Há muita gente a pensar diferente (é bom, dizem os democratas) e há ainda mais gente, a não pensar.
Este país, cuja cultura se revela frágil perante a força da globalização, necessita de uma liderança forte, decidida, sensível e inteligente.
A classe política não devia ser o espelho da sociedade que temos, deveria, antes, ser a alavanca para a sociedade que a maioria quer ser (com todo o respeito pelas minorias, como é óbvio).
Hoje, o conceito de "fazer algo pelo país" resume-se a pagar impostos quando não é possível a evasão. É o reflexo da sociedade individualista dos nossos dias.
Um abraço
Olá Mariana;
Vou dar lá um saltinho ao teu "alpendre" e pode ser que me desiniba para confessar as minhas manias. :)
Obrigado pela visita.
Beijo.
Olá Pé de Salsa;
O país em si, comparativamente com a "desgraceira" doutros pontos do globo, "não está assim tão mal".
O problema é mesmo esse. O critério que adoptamos para evitar o pessimismo é o da comparação com aquilo que nem sequer devia existir.
O humor serve para descontrair. É a melhor forma de lidar com o "insucesso". Eu próprio, reconheço, várias vezes dou por mim a rir das asneiras que faço. E às vezes não têm piada nenhuma!
Quanto aos exames, ainda duram! Mas estão a correr dentro da normalidade. Obrigado.
Cumprimentos.
Caro Terra & Sal;
Ora aí está um tópico interessante de debate: "a competência de quem nos tem governado".
E, mais interessante, talvez "partir um pouco de pedra", sobre o que entendemos e o que devíamos entender como pressupostos de "competência".
O caminho para o sucesso de uma comunidade depende da união e concertação de esforços. Diz o povão, temos todos que "remar para o mesmo lado".
Pois bem, mas o que adianta apregoar este "chavão" se não confiamos nem temos razões para confiar em quem nos indica qual é o lado para o qual devemos remar?
O sucesso de qualquer equipa, por melhores executantes que tenha, depende sempre de quem a coordena, de quem a dirige.
Não se trata de discutir pessoas ou partidos. Trata-se, efectivamente, de um pressuposto de competência, em abstracto e em concreto.
Um abraço.
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