Código da Vivência

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

A importância de bem fundamentar...

Dois ucranianos caminhavam pelo passeio da Avenida da Liberdade no regresso de um dia inteiro de trabalho... quando um advogado, que vinha a toda velocidade no seu carro importado, atropela os dois.
Um deles atravessou o pára-brisas e ficou dentro do carro do advogado, enquanto o outro voou para bem longe, aí uns dez metros do local do atropelamento.
Passados três meses...
Os dois ucranianos saíram do Hospital e, para surpresa geral, foram direitinhos para a cadeia.
Fundamentos: Um por invasão de propriedade e o outro por ter fugido do local do acidente.

8 Comments:

At quinta-feira, janeiro 19, 2006, Blogger VerDesperto disse...

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At quinta-feira, janeiro 19, 2006, Blogger Su(sana) disse...

Cálculo que isso seja um belo exemplo de desigualdade social...

 
At quinta-feira, janeiro 19, 2006, Blogger Nuno Q. Martins disse...

É uma mera "joking"... Não se indignem!

 
At quinta-feira, janeiro 19, 2006, Blogger VerDesperto disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At quinta-feira, janeiro 19, 2006, Blogger Nuno Q. Martins disse...

Nada, eram todos brancos.

 
At quinta-feira, janeiro 19, 2006, Blogger VerDesperto disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At quinta-feira, janeiro 19, 2006, Blogger JMO disse...

Tas muito ironico, meu caro...

O Mikhail que não te leia...

 
At sexta-feira, janeiro 20, 2006, Blogger Nuno Q. Martins disse...

Eram ucranianos como podiam ser marroquinos, timorenses, brasileiros... Desta "piada", ressaltam duas ideias que são mais importantes do que parecem. Por um lado, as dificuldades de acesso à justiça. Quem tem mais dinheiro, mais influência e, ainda, mais conhecimento sobre o sistema judicial, mexe-se melhor e consegue mais facilmente concretizar os seus intentos. Por outro lado, há determinados instrumentos legais que compreendem em sim uma utilização "correcta, leal e honesta". Como é óbvio, a argumentação do advogado neste caso não preenche nenhum desses requisitos. Trata-se de uma questão ficcionada, mas, diariamente os tribunais entopem-se de recursos e requerimentos que, apesar de estarem legalmente previstos, não são legítimos para a prossecução de uma decisão justa.

 

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