O mundo em que vive o Hermínio é efectivamente diferente da maioria do comum dos mortais. Vive para o seu gado longe da vida mundana que nos vai tolhendo a alma. É certo que anda sempre acompanhado do “Quim Barreiros” a cantar as “tetinhas da cabritinha”... Ora, esta cantiga é uma tentação para quem anda de manhã à noite, metido no meu de ovelhas, sem nada mais ter que fazer... Felizmente que a globalização chega a todo o lado, mesmo às mais isoladas serranias de pastorícia... É reconfortante sabermos que o Hermínio, um dos muitos que não foram bafejados pela sorte, ou até talvez sim, de vez em quando toma o seu banho e perfuma-se para ir “dançar o samba” com aquelas que, 500 anos depois, vieram em cruzada, ajustar contas connosco. Que viva o nosso Hermínio esse “samba” intensamente, mas que se cuide... É que, queremos continuar a saborear o queijo da serra, mas que sejam de ovelhas bem alimentadas, logo saudáveis. Cumprimentos.
O que me espanta é que alguns de nós podemos, porventura, sonhar com uma vida semelhante, ou seja, de sossego e no meio da natureza, sem poluição e sem ruído. O pastor Hermínio, provavelmente, anseia por viver na urbe, cheio de copos e bares, rodeado de brasileiras! Bem, lá que há coisas estranhas na vida lá isso há!
4 Comments:
Claro, Nuno.
Sabendo já isso, peço só que a próxima fase da minha vida, venha o mais pura possível…
Beijo
O mundo em que vive o Hermínio é efectivamente diferente da maioria do comum dos mortais.
Vive para o seu gado longe da vida mundana que nos vai tolhendo a alma.
É certo que anda sempre acompanhado do “Quim Barreiros” a cantar as “tetinhas da cabritinha”...
Ora, esta cantiga é uma tentação para quem anda de manhã à noite, metido no meu de ovelhas, sem nada mais ter que fazer...
Felizmente que a globalização chega a todo o lado, mesmo às mais isoladas serranias de pastorícia...
É reconfortante sabermos que o Hermínio, um dos muitos que não foram bafejados pela sorte, ou até talvez sim, de vez em quando toma o seu banho e perfuma-se para ir “dançar o samba” com aquelas que, 500 anos depois, vieram em cruzada, ajustar contas connosco.
Que viva o nosso Hermínio esse “samba” intensamente, mas que se cuide...
É que, queremos continuar a saborear o queijo da serra, mas que sejam de ovelhas bem alimentadas, logo saudáveis.
Cumprimentos.
Vizinho Nuno,
Desejo-lhe um ano "em cheio".
Para si (e para todos os nossos vizinhos), tudo o que de melhor houver.
Um abraço
O que me espanta é que alguns de nós podemos, porventura, sonhar com uma vida semelhante, ou seja, de sossego e no meio da natureza, sem poluição e sem ruído. O pastor Hermínio, provavelmente, anseia por viver na urbe, cheio de copos e bares, rodeado de brasileiras! Bem, lá que há coisas estranhas na vida lá isso há!
Cumprimentos.
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