Ainda os cartoons da discórdia
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, o Prof. Doutor Freitas do Amaral, assinou uma declaração oficial que pelo seu âmbito e pelo seu conteúdo tem os condimentos necessários para uma boa polémica. Daquelas para "encher linguiça"...
Interessante a posição do João Oliveira no Notas de Aveiro e os comentários que susciptou. Em grande estilo, aplicando doses elevadas de ironia, Constança Cunha e Sá comenta n´O Espectro a dita declaração.
Eu deixei um breve comentário no Notas mas, para ser franco, esta declaração do Governo passa-me um pouco ao lado e poucos lá fora lhe atribuirão alguma importância. Aliás, é estranho ver o Governo Português a tomar uma posição própria bem mais conservadora que a maioria dos países da UE. Por isso, entendo-a como uma "pérola" governamental para alimentar os colunistas de jornais nacionais e os nossos bloguistas mais desinspirados de assunto.
No fundo, partilho um pouco da pergunta deixada no blog Blue Everest pelo seu autor, João Camilo:
E se os brilhantes espíritos, os inefáveis artistas que decidiram misturar religião com política de maneira desnecessária e ofensiva, tivessem reflectido duas vezes antes de criar a confusão e interferir com a existência e a segurança de outras pessoas, tinha-se perdido alguma coisa? O que é que se ganhou, em todo o caso? Quem é que ganhou alguma coisa com esse exercício fútil da "liberdade de expressão"?
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