Fim da Ecovia em Coimbra
O executivo camarário já tinha anunciado a sua intenção de terminar com o serviço de mini-bus. Na última reunião, a CMC aprovou o fim da Ecovia a partir de 31 de Dezembro. Os argumentos de Carlos Encarnação centram-se na questão financeira e no facto de, até Setembro último, a Ecovia representar para os SMTUC um prejuízo de 298.714,79 euros (tendo em conta a média dos anos anteriores, é possível que vá até aos 400 mil euros no final do ano). «Qualquer dia mais valia transportarmos as pessoas de táxi», ironizou o autarca, sublinhando as várias «diligências» feitas para chamar utentes ao serviço e que, confessou, «se revelaram um falhanço total». «Temos de admitir. As pessoas chamam-lhe “Ecovazia” e a ideia é correcta», garantindo que não é viável manter um serviço que transporta algumas pessoas «apenas na primeira viagem da manhã, na última da tarde e à hora do almoço».
Este projecto consistia numa rede de parques de estacionamento nas entradas da cidade, nos quais os automobilistas deixavam os seus carros e tinham à sua disposição mini-autocarros para se deslocarem para o centro da cidade.
12 Comments:
Este tipo de medidas, isoladas, tendem ao fracasso. e é uma pena: descrebiliza-se uma boa ideia, inevitável mais tarde ou mais cedo.
Como é possível se permitem a alta repleta de "lata", por aquelas ruelas fora... cada aluno da universidade, um automóvel...é escandaloso!
Os centros das cidades, sobretudo quando históricos (em que as ruas não foram pensadas para automóveis)
terão que ser locais de convívio social e não estacionamento selvagem de automóveis... Que sirva de exemplo a Aveiro!
Isto tem um interesse do caraças; não te cuides, não.
Olho Vivo
Viva Nuno:
Hoje para variar no Estados Gerais fala-se de futebol... ou quase :-)
Espero que desta vez o assunto mereça a sua opinião.
Aproveito a oportunidade para lhe desejar um óptimo fim de semana.
Um abraço,
Viva Nuno
A questão, como foi levantada pelo primeiro anónimo, tem um princípio extremamente interessante e válido, mas não faz qualquer sentido, nem nunca teria qualquer sustentabilidade senão fosse aplicada em conjunto com outras medidas de mobilidade. Duas foram criadas: o circuito e o sistema da ecovia e os parques de estacionamento (se bem que possam ser questionados a sua localização - lembro-me por exemplo um que ficava ao pé do antigo estádio, bem dentro da cidade - não faz sentido, é necessária maior periferia).
Mas falta uma política de estacionamento que tenha ligação com a medida de transporte tomada. Se não se "penalizar" o estacionamento, nem criar uma rotatividade de lugares, bem como medidadas de restrição de circulação no interior da cidade, nada será sustentado porque não será utilizado.
Um abraço
A fata de complexos com que a malta de Aveiro discute assuntos de Coimbra é fabuloso e um exemplo para alguns dos nossos vereadores. Bravo! Temos gente.
No futuro vamos ser uma grande cidade e com pessoas interessantes.
Cumprimentos.
Caro Arauto
Não o entendi!
É a sério ou está a ser irónico?!
É que no que me diz respeito, as observações que fiz ao post do Nuno têm a coincidência (no meu caso particular até detesto Coimbra) de ser sobre a Ecovia. Porque o que refiro já o escrevi no DA e no mes blog, sob o título de Contributo para a Mobilidade. Esse sobre Aveiro.
Mas acontece que os princípios e a mobilidade são globais.
Cumprimentos
Ora viva a todos!
O motivo que me levou a postar sobre este tema, é o facto de me ter causado alguma surpresa a decisão de acabar com a ECOVIA em Coimbra. Digo alguma porque já há algum tempo que a situação estava a ser equacionada e o encerramento ponderado.
No entanto, não deixa de ser uma notícia que nos deve fazer reflectir. Trata-se de um passo atrás na política de mobilidade e na ambição de retirar tráfego ao centro da cidade.
Independentemente dos provincianos complexos "anti-Coimbra" que pontificam nalguns aveirenses, penso que devemos aprender não apenas com os nossos erros, mas, também, com os erros dos outros.
A ECOVIA foi uma excelente ideia na teoria e nos seus princípios. O problema foi "exclusivamente" económico. E é este "exclusivamente" que nos deve incomodar.
Dá que pensar. Pelo menos a mim deu-me...
É uma pena que este projecto chegue ao fim. Penso que a ideia e os princípios que estiveram na base da ECOVIA não se deverão perder. No entanto, novas formas de conciliar o interesse de proteger o ambiente e reduzir o tráfego na cidade devem ser pensadas por forma a compensar esta decisão que, imagino, tenha sido difícil de tomar.
Aveiro pode e deve aprender com este exemplo. A viabilidade económica é fundamental e não pode ser ignorada. É óbvio que isto é básico, mas, se conseguirmos encontrar soluções equilibradas, já estaremos um passo à frente.
Um abraço e que me desculpem aqueles que não gostaram do post.
Esta "Merda" de Coimbra" tem KÀ um interece.
Olho Vivo
Caro Nuno;
Permita-me só dizer ao Miguel que não estava a brincar, pois achei delicioso ver gente de Aveiro a discutir assuntos de Coimbra sem provincianismos, pois alguns dos nossos Vereadores, estão carregados deles e demonstram a sua medicroidade, o que é mau para nós.
Cumprimentos para os dois
Permitam-me apenas dizer-vos que este senhor que insiste em chamar "nomes" a alguns Vereadores, a propósito de um assunto que o autor do post e dono do Blog já explicou e bem que, tendo acontecido em Coimbra, se trata de um tema de MOBILIDADE, sendo esse um tema global e perfeitamente ajustável a Aveiro, com todas as idiossincrasias que Aveiro posssui, esse senhor sim, demonstra alguma "falta de entendimento", "distração", "alheamento" ou até "completo desconhecimento" de tal tema, pelo que talvez fosse melhor não atacar ninguém sem antes estar devidamente informado. Isso sim é abrir portas ao provincianismo bacoco.
E já agora, caros amigos, sabem dizer quanto custou ao erário público mais esta experiência falhada, decretada a partir de um gabinete, levada ao terreno sem o devido estudo e planeamento, sem sequer conjugar em todas as suas vertentes os diferentes vectores dos sistemas de park and ride que se utilizam por essa Europa evoluída fora?
Enquanto Coimbra abre e fecha "Ecovazias", Castelo Branco nem sequer tem rede publica de transportes municipais, tal como a Guarda, Viseu, Abrantes, Tomar,Guimarães, Vila Real, etc
Cumprimentos.
Parecia-me uma boa ideia...
Um beijo.
(Vou fugir ao tema do post (ideia muito boa no que toca à teoria, mas pouco rentável na prática), mas queria dizer qualquer coisa em relação ao teu comentário no PI.)
Coloquei a palavra greve entre aspas, precisamente pelo facto de não reconhecer o conceito greve na comunidade escolar, mas também não sabia ao detalhe o que isso significava perante a constituição, obrigado por enunciares isso no teu comentário.
Em todo o caso, defendo o direito à greve, nos trabalhadores (assim sendo...) e às manifestações no caso dos alunos, mas sem nunca esquecer a sua fundamentação e organização, que naquele caso específico era o que mais me fazia confusão.
Beijinho.
=)
<< Home