Esta "história" deixou-me assim. Digna de um qualquer país não civilizado lá para os lados do mundo do "faz de conta". Real mesmo, é que a casa já foi demolida...
Meu caro Nuno: Não gosto de repetir comentários em que me já tenha pronunciado mas permita mais algumas considerações.
Há comportamentos que lesam o “Património” que é de toda uma população. São comportamentos imbecis mas que nem por isso devem deixar de ser julgados pelo prejuízo que acarretaram às “memórias” que nos cumpre preservar.
Se um estúpido e ignorante campónio, que trabalha como um desgraçado de sol a sol na sua propriedade que ainda por cima não lhe garante o pão nosso de cada dia, mas que ele ama acima de tudo, se ele fizer uma pequena fogueira, cheio de boas intenções para queimar “inanimados” a fim de evitar um hipotético incêndio que lhe possa destruir toda a sua pobre propriedade, e se essa fogueira o surpreende e se transforma num incêndio que lhe destrói os seus parcos haveres e o dos vizinhos, o desgraçado vai preso, é acusado e julgado pelos tribunais e condenado a prisão, por crime de negligência, no mínimo. Ora, todos nós, concordamos que a sentença foi justa, e nem sequer nos lembramos, uma vez que seja, das sãs e puras intenções do pacóvio…
Eu pergunto, e tendo como base esta facto concreto, o que se deverá fazer a alguém com responsabilidades acrescidas, por profundos conhecimentos da Arte, e que ao arrepio das regras de vivência civilizada e da Lei que conhece perfeitamente que voluntariamente, sabendo perfeitamente o que está a fazer, se permite “incendiar” e destruir um “Património” sabendo que não é apenas seu, e que vai destruir para todo o sempre.
Todos sabemos que o estúpido do campónio depois de amarguradamente ter cumprido a pena de prisão ficou por vários motivos aniquilado para o resto da vida.
Ficou com cadastro registado, para o mundo saber que ali está um homem perigoso, que não só destrói o que é dele, mas também o que é de outrem.
A partir daquele momento quando passa na rua, as pessoas que o conhecem não querem cruzar com ele, e ele sente vergonha de se cruzar com elas.
Os vizinhos nunca lhe perdoarão o seu acto, que o pobre do infeliz na sua intenção não era mais que ser a boa acção do dia de um “escuteiro”
Resumindo: O desgraçado do campónio ficou para sempre um marginal dos Costumes e da Lei. Por tudo isso, mesmo na sua ignorância, ficará para sempre um sentimento de culpa quer o perseguirá até ao dia da sua morte. É que o campónio teve tempo para reflectir no acto que cometeu enquanto esteve preso.
Tendo o exemplo do pacóvio, quem voluntariamente destrói uma coisa que sabe antecipadamente que não o deve fazer enquanto as entidades competentes não o autorizarem, e aqueles que porventura o avalizaram, quem os vai inquirir e acusar para terem o castigo que merecem?
Infelizmente neste país, anda para aí muito campónio disfarçado de fato e gravata, trazendo para reforçar a sua “máscara” um qualquer trato de Vª Exª agarrado ao fundo das costas…
Quando afinal de contas não passam de uns pacóvios libertinos e arruaceiros morais, de toda uma comunidade... Passeiam-se pelas ruas da cidade a levantar e a descer as cabeças, como os "teimosos" das feiras, em cumprimentos como se respeitassem ou tivessem o respeito de alguém.
E não vale a pena vir agora o vereador Carlos Santos dizer que não havia loteamento aprovado. Não façam dos aveirenses burros. A viabilidade do loteamento foi aprovada e, como impunha a preservação da casa, o Sr. Encarnação Dias deixou-a caducar...Ele próprio já declarou para o jornal que a Câmara anterior tinha imposto a preservação. A demolição foi ilegal e atenta contra o património.O Presidente Élio Maia e o vereador C.Santos caucionaram e ainda aplaudem.
Essa casa fazia parte da minha vila há tantos anos.. Era tão linda. Eu e a minha juramos compra-la se tivessemos dinheiro, mas não conseguimos. A vila fica mais pobre agora. Enfim, pessoas que não pensam dá nisto.
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Meu caro Nuno:
Não gosto de repetir comentários em que me já tenha pronunciado mas permita mais algumas considerações.
Há comportamentos que lesam o “Património” que é de toda uma população.
São comportamentos imbecis mas que nem por isso devem deixar de ser julgados pelo prejuízo que acarretaram às “memórias” que nos cumpre preservar.
Se um estúpido e ignorante campónio, que trabalha como um desgraçado de sol a sol na sua propriedade que ainda por cima não lhe garante o pão nosso de cada dia, mas que ele ama acima de tudo, se ele fizer uma pequena fogueira, cheio de boas intenções para queimar “inanimados” a fim de evitar um hipotético incêndio que lhe possa destruir toda a sua pobre propriedade, e se essa fogueira o surpreende e se transforma num incêndio que lhe destrói os seus parcos haveres e o dos vizinhos, o desgraçado vai preso, é acusado e julgado pelos tribunais e condenado a prisão, por crime de negligência, no mínimo.
Ora, todos nós, concordamos que a sentença foi justa, e nem sequer nos lembramos, uma vez que seja, das sãs e puras intenções do pacóvio…
Eu pergunto, e tendo como base esta facto concreto, o que se deverá fazer a alguém com responsabilidades acrescidas, por profundos conhecimentos da Arte, e que ao arrepio das regras de vivência civilizada e da Lei que conhece perfeitamente que voluntariamente, sabendo perfeitamente o que está a fazer, se permite “incendiar” e destruir um “Património” sabendo que não é apenas seu, e que vai destruir para todo o sempre.
Todos sabemos que o estúpido do campónio depois de amarguradamente ter cumprido a pena de prisão ficou por vários motivos aniquilado para o resto da vida.
Ficou com cadastro registado, para o mundo saber que ali está um homem perigoso, que não só destrói o que é dele, mas também o que é de outrem.
A partir daquele momento quando passa na rua, as pessoas que o conhecem não querem cruzar com ele, e ele sente vergonha de se cruzar com elas.
Os vizinhos nunca lhe perdoarão o seu acto, que o pobre do infeliz na sua intenção não era mais que ser a boa acção do dia de um “escuteiro”
Resumindo:
O desgraçado do campónio ficou para sempre um marginal dos Costumes e da Lei.
Por tudo isso, mesmo na sua ignorância, ficará para sempre um sentimento de culpa quer o perseguirá até ao dia da sua morte.
É que o campónio teve tempo para reflectir no acto que cometeu enquanto esteve preso.
Tendo o exemplo do pacóvio, quem voluntariamente destrói uma coisa que sabe antecipadamente que não o deve fazer enquanto as entidades competentes não o autorizarem, e aqueles que porventura o avalizaram, quem os vai inquirir e acusar para terem o castigo que merecem?
Infelizmente neste país, anda para aí muito campónio disfarçado de fato e gravata, trazendo para reforçar a sua “máscara” um qualquer trato de Vª Exª agarrado ao fundo das costas…
Quando afinal de contas não passam de uns pacóvios libertinos e arruaceiros morais, de toda uma comunidade...
Passeiam-se pelas ruas da cidade a levantar e a descer as cabeças, como os "teimosos" das feiras, em cumprimentos como se respeitassem ou tivessem o respeito de alguém.
Cumprimentos.
E não vale a pena vir agora o vereador Carlos Santos dizer que não havia loteamento aprovado. Não façam dos aveirenses burros. A viabilidade do loteamento foi aprovada e, como impunha a preservação da casa, o Sr. Encarnação Dias deixou-a caducar...Ele próprio já declarou para o jornal que a Câmara anterior tinha imposto a preservação. A demolição foi ilegal e atenta contra o património.O Presidente Élio Maia e o vereador C.Santos caucionaram e ainda aplaudem.
Essa casa fazia parte da minha vila há tantos anos.. Era tão linda. Eu e a minha juramos compra-la se tivessemos dinheiro, mas não conseguimos. A vila fica mais pobre agora. Enfim, pessoas que não pensam dá nisto.
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