Código da Vivência

sexta-feira, 26 de maio de 2006

A Cinderela (versão actualizada)

Como contar a história da Cinderela às crianças para que não nos chamem 'Kotas':
Há bués da times, havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela. A Cinderela (Cindy p'ós amigos), parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails.
Com este desatino todo, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué da cenas.
É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer: Uma rave!!!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases. Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada do baril que lhe abichou uma farda baita bacana, ela ficoua parecer uma g'anda febra.
Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das 12. Tás a ver?
A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a bombar.
Ao entrar na party topou um mano cheio da papel, que era bom comó milho e que também a galou logo ali. Aí a Cindy, passou-se dos carretos, desbundaram 'ól naite long', até que ao ouvir as 12, ela teve de se axandrar e bazou.
O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de frosques e foi atrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura de um chispe que entrasse no chanato.
Como era um ganda cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que ficaram anhar.

4 Comments:

At sexta-feira, maio 26, 2006, Anonymous Anónimo disse...

Tás anhar ou kê pá?LOOOL
Modernices...LOL

 
At sexta-feira, maio 26, 2006, Blogger Terra e Sal disse...

Finalmente alguém desmascarou aquela fingidora.
Foi um mau exemplo escondido durante gerações.

Eu sempre disse:
Esta tipa para mim, é bué de vadia.
Era uma badalhoca.

Mas vinham sempre com paninhos quentes, e mais isto e mais aquilo, e eu não estive para me incomodar e deixei andar…
Cada um come do que gosta!

É verdade que andava todos os dias de balde e esfregona nas mãos…
Mas a velhota tinha razão.
Tinha de ser, o seu comportamento era um desaforo, tinha de ser castigada.

Enquanto as outras liam livros para os pais e avós ou faziam crochés, ela queria era andar sempre em confusões e metida no meio dos homens.

E os tipos naqueles tempos não eram bons de assoar.

Por acaso agora com o clima e com a camada do ozono toda rota, eles amoleceram um bocado...

Alguns, um pedaço mesmo, outros fizeram-se mesmo em manteiga.
Há até quem barre o pão com eles.
Mas isso é dos efeitos climatéricos, e não vem aqui para o caso.

Quem é que naquele tempo, saía altas horas da noite para bailaricos e chegava pela madrugada dentro, como ela fazia?
Ninguém.

Só ela, a vadia, a desavergonhada, que até lhe davam comichões e inchaços no corpo, se não saísse à noite de casa.

E mesmo aquela história do sapatinho e tal, não foi nada daquilo.

Ela estava era a fazer uma sessão de strip para o manfia…

Sentiu a fada a chegar, e antes que ela lhe desse um arraial de porrada, vestiu-se à pressa para se pirar.
Com a pressa de deixar o tipo e o sítio, um reservado, deixou um dos tamancos para trás.

As coisas têm de se dizer e fez bem em fazê-lo, mas eu já sabia tudo daquela balduxa
Um abraço

.

 
At sexta-feira, maio 26, 2006, Blogger Nuno Q. Martins disse...

Oh Terra & Sal;

Parece-me que está a exagerar um pouco em relação à rapariga! É que se pensar bem, no fundo, ela estava era muito à frente do seu tempo. Repare nas moçoilas de agora. É vê-las com 12, 13, 14 anitos à noite pela Praça do Peixe, de mão dada a um qualquer rapaz (geralmente, qualquer coisita mais velho). E em matéria de engates são elas que assumem o controlo. O homem hoje já não as conquista, vai apenas até onde elas deixam ou querem.
As moçoilas de hoje bebem e fumam tanto ou mais que os homens, controlam os bancos das universidades deste país e preparam-se para invadir o panorama político com a treta das quotas. No fundo, isso das quotas é apenas o materializar de um domínio que já exercem actualmente através dos seus maridos.

Mas pronto, já me estou a afastar da cinderela e ela, pelo menos nos meus livros de infância, até nem era nada de se deitar fora.

Um abraço.

 
At sábado, maio 27, 2006, Blogger João Branco disse...

ó Nuno cá pra mim o principe era o Santos Justo, só isso explica a fuga da meia noite da Cinderela quando viu a cara dele!! lol

 

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