Código da Vivência

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Pensamento íntimo.

«...Todo o tempo passado é uma fonte de sabedoria, cheia de ensaios e de erros - resultados de que não gostámos -, que devem ser consultados e aos quais devemos voltar frequentemente em busca de um conselho para edificar a liberdade do nosso presente e a plataforma de mudança para um futuro melhor, mais afável e aberto.»
Rosetta Forner

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Prestes a completar 27 anos desta vida, confesso ainda me sentir uma criança. Não raras vezes, constato em mim uma imaturidade bem vincada que tento esconder. Quando partilho tais pensamentos íntimos, alguma palavra amiga e simpática me diz "é precisamente o contrário".

Não sei quem tem razão, aliás, nem sei se a razão existe. Também não me preocupo muito com isso. Sinto que, à luz da ideia da maioria das pessoas, ainda sou um jovem. Dizem-me que ainda tenho muito para viver. Não sei se terei. Também não me interessa. É que se a idade, a imaturidade e a ignorância me fazem sentir um miúdo, o que já vivi faz-me sentir mais velho do que realmente sou. E assumo-o, pela ausência em mim, no presente, de um grande sonho. Falta-me algo que a infância e a adolescência me proporcionaram e que agora não encontro.

Mas sei que a vida é composta por ciclos. Fases em que o entusiasmo domina e outras em que o desânimo impera. Quem, como eu, se sujeita a viver a vida como ela é, tem de aceitar as regras da lucidez e reagir.

Com o Verão à porta, estou esperançado que o sol vingue e me ilumine o espírito. Várias frentes em que estive envolvido se encerram. Outras terão de ser continuadas por outros. Só assim terei disponibilidade para abrir novas frentes. O balanço da aprendizagem é, francamente, positivo.
Que o tempo de hoje seja o tempo de mudança para uma forma de vida mais própria, mais compensadora e, até, mais arrojada.

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